Para a doutrina católica, a caridade apresenta-se como uma das sete virtudes, traduzida como “amar ao próximo como a si mesmo”. Ontem, dia 19 de julho, comemorou-se o Dia da Caridade, criado para conscientizar a população sobre a prática e difusão da solidariedade, buscando uma “língua comum” entre todos os seres humanos. Dessa forma, ao promover ações benéficas para todos, é possível criar uma sociedade mais unida e justa.
Na mensagem divulgada pelo Vatican News em homenagem ao Dia da Caridade, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Walmor Oliveira de Azevedo, defendeu que “quem se dedica à caridade coloca-se em sintonia com o coração de Deus. Se a solidariedade fosse vivida como princípio que ordena a sociedade, o mundo seria diferente, mais justo, solidário e fraterno”, declarou o bispo.
“A caridade não pode ser prática efêmera, que apenas busca promover paz de consciência para quem se dispõe a ajudar. Ela deve orientar todas as dimensões da vida e da sociedade”, concluiu Dom Walmor Oliveira de Azevedo.
Por isso, na passagem do Dia da Caridade, é preciso celebrar aqueles que, com coragem e devoção, transformam suas vidas em obras de caridade a serviço da comunidade, e rezar para que as ações realizadas nestes dias em prol da sociedade se estendam para o restante do ano.