Espiritualidade

Mas nós não nos lamentamos como homens que não têm esperança, porque o Cristo Senhor ressuscitou para nunca mais morrer. Acolher-nos no ministério e na graça da sua vida que jorra da sua morte. Se nós, com ele, encontrarmos e aceitarmos o sofrimento seguindo os seus passos, avançaremos em sintonia com os outros que sofrem. Deveremos ser portadores de esperança.

- Constituições 8:118

nossos

Patronos

Desde o começo, o Beato Basílio Moreau imaginou a Congregação modelada pelo exemplo da Sagrada Família. Não é de surpreender, então, que ele tenha confiado cada um dos três ramos da Santa Cruz a um patrono dentro da Sagrada Família. Os sacerdotes da Santa Cruz são consagrados ao Sagrado Coração de Jesus. Os irmãos de Santa Cruz, partindo de suas origens com Pe. Jacques Dujarié, como Irmãos de São José, são dedicados a São José. As irmãs da Santa Cruz são dedicadas a Maria sob o título de Nossa Senhora das Dores.

Nossa Senhora das Dores também é padroeira de toda a Congregação.

Como Padres da Santa Cruz, fundamentamos o nosso modelo de caridade sacerdotal no Sagrado Coração de Jesus – aquele coração trespassado pela lança do soldado na prova final de que Jesus ofereceu tudo, cada pedacinho da Sua vida, por nós. Imitando-O, procuramos também oferecer tudo, ministrando os Sacramentos e pregando a Boa Nova.

Maria, Nossa Senhora das Dores, é ao mesmo tempo a padroeira das Irmãs da Santa Cruz e de toda a família Santa Cruz. Ao escolher Maria sob este título, o Beato Basílio Moreau quis nos dar uma padroeira que, melhor do que ninguém, poderia instruir-nos e acompanhar-nos na nossa espiritualidade e missão de proclamar a Cruz de Cristo como a nossa única esperança.

São José encarna as virtudes pelas quais todos os cristãos lutamos: integridade, fortaleza, fidelidade e santidade. Procuramos viver as nossas vocações como Irmãos da Santa Cruz com a mesma lealdade, fidelidade e generosidade que José demonstrou nas suas vocações, como marido de Maria e pai adotivo de Jesus.

homens

de fé

Gerações de homens fizeram e viveram de acordo com seus votos dentro da Congregação da Santa Cruz. Durante quase dois séculos, os sacerdotes e irmãos da Santa Cruz fizeram inúmeros sacrifícios e demonstraram importantes virtudes a serviço do Evangelho. As histórias desses religiosos se espalharam pelas terras onde servimos.

O Beato Basílio Moreau, fundador da Congregação da Santa Cruz, nasceu na França em 1799. Pregador e professor, Pe. Moreau formou a primeira associação da Santa Cruz em 1837, para atender as necessidades educacionais da França pós-revolução. Pouco depois, enviou membros da sua jovem congregação para África, Ásia e América do Norte, para servirem a Igreja como educadores na fé.

Ordenado durante a Revolução Francesa em 1795, pe. Jacques-François Dujarié trabalhou corajosamente como “padre clandestino”, muitas vezes celebrando missas em segredo. Quando a Revolução terminou, ele ajudou a reconstruir a Igreja na França, inclusive reunindo um grupo de irmãos professores. Esses Irmãos de São José tornaram-se Irmãos de Santa Cruz quando se juntaram aos Padres Auxiliares de Moreau em 1837.

Alfred Bessette ingressou na Congregação da Santa Cruz em 1870 e assumiu o nome de Irmão André. Como porteiro de uma das escolas da congregação, fomentou a devoção a São José entre os enfermos e logo ficou conhecido como o “Homem Milagroso” de Montreal, pelas curas milagrosas atribuídas à sua intercessão. Em 1904, fundou o mundialmente famoso Oratório de São José.