O Domingo: 15º Domingo do Tempo Comum

15º Domingo do Tempo Comum

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[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_tta_tabs active_section=”1″][vc_tta_section title=”1ª Leitura” tab_id=”1620746022657-fc102e11-ad02″][vc_column_text]

Leitura da Profecia de Amós (Am 7,12-15):

Naqueles dias, disse Amasias, sacerdote de Betel, a Amós: “Vidente, sai e procura refúgio em Judá, onde possas ganhar teu pão e exercer a profecia; mas em Betel não deverás insistir em profetizar, porque aí fica o santuário do rei e a corte do reino”.

Respondeu Amós a Amasias, dizendo: “Não sou profeta nem sou filho de profeta; sou pastor de gado e cultivo sicômoros. O Senhor chamou-me, quando eu tangia o rebanho, e o Senhor me disse: ‘Vai profetizar para Israel, meu povo’”.

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Responsório (Sl 84)

— Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei!

— Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei!

— Quero ouvir o que o Senhor irá falar:/ é a paz que ele vai anunciar./ Está perto a salvação dos que o temem,/ e a glória habitará em nossa terra.

— A verdade e o amor se encontrarão,/ a justiça e a paz se abraçarão;/ da terra brotará a fidelidade,/ e a justiça olhará dos altos céus.

— O Senhor nos dará tudo o que é bom,/ e a nossa terra nos dará suas colheitas;/ a justiça andará na sua frente/ e a salvação há de seguir os passos seus.

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Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios (Ef 1,3-10):

Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele nos abençoou com toda a bênção do seu Espírito em virtude de nossa união com Cristo, no céu.

Em Cristo, ele nos escolheu, antes da fundação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis sob o seu olhar, no amor.

Ele nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por intermédio de Jesus Cristo, conforme a decisão da sua vontade, para o louvor da sua glória e da graça com que nos cumulou no seu Bem-amado.

Pelo seu sangue, nós somos libertados. Nele, as nossas faltas são perdoadas, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou profusamente sobre nós, abrindo-nos a toda a sabedoria e prudência.

Ele nos fez conhecer o mistério da sua vontade, o desígnio benevolente que de antemão determinou em si mesmo, para levar à plenitude o tempo estabelecido e recapitular, em Cristo, o universo inteiro: tudo o que está nos céus e tudo o que está sobre a terra.

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Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos (Mc 6,7-13)

Naquele tempo, Jesus chamou os doze, e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros.

Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas.

E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!”

Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.

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Reflexão

O sacerdote Amasias está provocando o profeta Amós que está denunciando as injustiças e a corrupção em Israel, região norte do país, em que Amasias responde pelos serviços religiosos. O Profeta veio do Sul para criticar o que está acontecendo no Norte. Amasias não gostou e quer que Amós saia de sua região e vá profetizar em Judá a sua terra, isto é, no Sul. Amós diz que ele é um simples pastor de Judá, que foi chamado para falar em nome de Deus. A sua missão lhe foi imposta por Deus. Ele não a escolheu, mas vai a cumprir custe ou que custar, mesmo sendo perseguido.

Para melhor entender a relação entre a primeira leitura e este Evangelho que acabamos de ler, é preciso distinguir o papel do profeta do papel do apóstolo ou do pastor. Amós era um pastor que Deus escolheu para ser PROFETA. A função do profeta é falar em nome de Deus para a comunidade; falar ao povo em nome de Deus. O papel do apóstolo ou do pastor é zelar pela formação das comunidades, isto é, unir as pessoas na mesma fé e na vivência do mesmo Batismo em Jesus Cristo como fez São Paulo.

Portanto, o profeta prega a conversão denunciando os desvios, principalmente em relação à justiça e ao direito dos pobres, das viúvas, das crianças, dos doentes e dos estrangeiros. O pastor precisa zelar pela união do rebanho, uma comunhão de vida na participação, isto é, a integração no Reino de Deus, Povo de Deus.

Então, no Evangelho de hoje, Jesus envia os apóstolos para realizar os sinais do Reino de Deus: curar os doentes, afastar os demônios, unir os membros das famílias. Em resumo, viver os valores do Reino de Deus em todos os aspectos da realidade sociológica e religiosa do povo: amor, liberdade, justiça, paz, esperança, alegria, fraternidade, solidariedade, verdade e honestidade. Para realizar tudo isso Amós é um exemplo ainda válido para nossos dias.

Os enviados por Jesus serão mais revolucionários do que tradicionalistas. As visitas serão feitas de casa em casa. Eles não devem levar uma bagagem de material religioso para chamar atenção dos moradores. O que Jesus espera deles é conhecer as necessidades fundamentais dos moradores e o que eles esperam de Deus. Portanto, Jesus recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura – em outras palavras, o visitante não é um vendedor de material religioso e nem vai para catequisar. Os visitantes deverão apresentar-se numa casa sempre em pares, nunca sozinhos. Jesus ainda ordenou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas.

Pelo jeito não deverá ter aviso prévio antes de uma visita. Se por acaso os moradores da casa não quiserem recebê-los ou nem os ouvirem, eles não deverão insistir, mas poderão sacudir a poeira dos seus pés ao sair demonstrando sua insatisfação, sem ressentimento, e procurar uma casa mais receptiva.

Segundo Marcos, Jesus pediu para que pregassem para que todos se convertessem. Jesus deu-lhes o poder de expulsar os demônios e curar os doentes que encontrassem.

Hoje em dia, a Igreja prega não somente a evangelização das famílias, mas também do mundo do trabalho. Como? Pelos salários justos e por meio das leis trabalhistas, pela honestidade dos operários e da participação nos sindicatos. Evangelizar a economia doméstica também é uma necessidade. Como exemplos: evitar o consumismo, reciclar os detritos, economizar luz e água, preservar a natureza e não desperdiçar comida. Para que possamos enfim criar uma consciência ecológica conforme os pedidos do Papa Francisco na sua Encíclica LOUVADO SEJAS, sobre o cuidado que devemos ter com nosso planeta, que o Papa chamou de “a nossa casa comum”.

Além disso, é preciso evangelizar a política, isto é, acabar com a exploração, a corrupção, o engano, a mentira, as Fake News, colocando os talentos a serviço do bem comum para criar uma sociedade harmoniosa. Depois da Pandemia será necessário achar soluções para diminuir o desemprego e a desigualdade social que deixam milhões de pais de família perderem a esperança de uma vida digna. Reivindicações são necessárias para adequar a vida do povo todo aos Direitos Humanos. Muitos trabalhadores revoltados perderam a esperança de viverem dignamente. Com uma educação boa para todos, a esperança de uma vida nova será possível. Oremos pela paz abraçada com a justiça. E para viver como irmãos, queremos nós todos conhecer o Nosso Pai Comum.


 Pe. Lourenço, CSC

 

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