Conhecemos a grandiosidade da obra de Santa Cruz no Brasil, que é acompanhada por igual extensão e grandeza no que tange aos desafios que se impõem, diante da diversidade das realidades locais e das múltiplas exigências que recaem sobre a Congregação, nos quesitos de planejamento, adequação à legislação, modelos de governança e compliance, entre outros.
As organizações comprometidas com propósitos alinhados às demandas deste tempo reconhecem a necessidade de pautarem-se em instrumentos eficazes para lhes dar foco, direção e amparo na tomada de decisões que contribuam para o alcance dos melhores resultados, para o presente e para o futuro. Entre esses instrumentos, um plano estratégico proposto com clareza, realizado e acompanhado com seriedade e competência é, certamente, um dos mais valorosos.
Tomando essas considerações como pressupostos, a Mantenedora da Congregação de Santa Cruz mobilizou gestores e lideranças de suas unidades educacionais e sociais sob a perspectiva de construir, de modo participativo, um plano estratégico consistente para o ciclo 2026-2028. Essa opção participativa alinha-se a uma perspectiva que considera a participação efetiva na formulação do planejamento estratégico como elemento decisivo para potencializar o engajamento responsável pela execução e implantação do plano. Em essência, a participação garante que o plano não seja apenas um documento, mas sim um compromisso compartilhado que reflete a realidade de toda a organização.
Para alcançar essa intencionalidade, institui-se um cronograma de trabalho, em três etapas:
- Maio/2025: construção coletiva da SWOT e definição coletiva dos objetivos estratégicos da Congregação de Santa Cruz.
- Junho/2025: Formulação dos projetos estratégicos e dos indicadores-chave de desempenho.
- Novembro/2025: Apresentação dos planos estratégicos das unidades, baseado no BSC enviado em agosto pela mantenedora.
Findas essas etapas, a continuidade do trabalho, envolvendo análise e encaminhamento das propostas seguirá sob responsabilidade das instâncias decisórias da Mantenedora, de modo que a implantação dos planos aprovados se dê em conformidade com o ciclo estabelecido. Ainda que não se possa afirmar sobre um trabalho finalizado- o que não caberia para um plano que se concretiza em sua permanente construção- já é possível afirmar sobre a significativa experiência vivida até aqui: ao longo desse processo, enquanto família de Santa Cruz, coube-nos semear, nutrir e cultivar nossos valores e, à luz desses valores, construir soluções para o presente e projetar o futuro. É nesse contexto que se insere a contribuição de cada um em direção à elaboração de um plano estratégico que possa iluminar ações e decisões neste tempo que se aproxima.

