Tradicionalmente, no Colégio Santa Cruz, que tem como mantenedora a Congregação de Santa Cruz, os alunos do 7° e 8° anos, no mês de maio, fazem viagens temáticas à região do Lagamar e a Minas Gerais, respectivamente, para os “estudos do meio”. Devido à pandemia, as viagens não puderam acontecer. Por isso, a coordenadora Cristina Motta e a equipe de professores criaram a Imersão Temática, projeto constituído por diversas atividades remotas e presenciais de aprendizagem.
Para dar um toque mais real à experiência, o Colégio estabeleceu uma parceria com a Quíron, agência de viagem de turismo educacional, que filmou com drones todo o trajeto roteirizado pelos professores. Por meio do uso de óculos de realidade virtual, os alunos puderam assistir às filmagens, explorando a vegetação, clima, além de estudar documentos e ouvir relatos orais de líderes de comunidades.
Esse recurso, dadas as atuais circunstâncias, foi fundamental e deverá ser utilizado, mesmo quando, no futuro, as viagens de estudo puderem ser retomadas. Segundo a coordenadora Cristina Motta, o recurso permitiu, aos alunos, até mesmo ampliarem a visita in loco, já que mostra pontos que, devido ao itinerário do passeio, não poderiam ser visitados. “A Quíron conseguiu mostrar o complemento de uma visita in loco. No Morro do Espia, quando vamos ao Lagamar, temos uma vista panorâmica, mas não é possível vermos duas regiões: a foz e o canal Valo Grande. Agora, com as filmagens feitas por drone, os alunos terão essa amplitude. Outro exemplo é em Congonhas – MG, onde também não é possível ver as obras de Aleijadinho no Complexo dos Passos da Paixão de Cristo de forma ampla, e os óculos dão essa visão bidimensional”, afirmou Cristina. “Todas essas atividades são muito mais que um repertório de um projeto: é uma mobilização pelos lugares. Um dos pilares do Santa Cruz é proporcionar estudos de diferentes realidades”, complementa Cristiane Motta.