Amados irmãos e irmãs, estamos no segundo domingo do advento à espera do Natal do Senhor, como nos falam as “escrituras que, antigamente, por meio dos profetas, Deus falou muitas vezes e de diversas maneiras” (Hebreus 1,1-10). Mas nestes últimos tempos, Ele nos vem falar ao coração e em alta voz por meio de seu Filho, Jesus Cristo.
Imbuídos desta verdade, o profeta Isaías nos fala de um enviado de Deus: “Grita uma voz: Preparai no deserto o caminho do Senhor, aplainai na solidão a estrada do nosso Deus” (Is 40, 3). Mas quem é este enviado por Deus e que preparará o caminho para a chegada triunfal do Cordeiro de Deus? Qual a sua missão? A missão deste enviado por Deus é tonar notório o sonho de Deus para todos os povos, pois o nosso Deus o cingirá com a correia da justiça e do direito.
Contudo, no Santo Evangelho deste domingo, o evangelista Marcos nos revela o nome deste enviado por Deus como predissera o profeta Isaías no Antigo Testamento. O enviado por Deus chama-se João Batista, o novo broto na velha tradição profética, isto é, na velha tradição judaica. João Batista é fruto da haste do tronco de Jessé, sobre ele repousa o Espírito do Senhor, espírito de sabedoria, de discernimento, de conselho, de fortaleza e por último espírito de temor a Deus.
Com efeito, João Batista não era a luz, não era o pastor por excelência, nem era o sacerdote por excelência, senão o profeta de transição, a ponte da antiga lei para a nova lei. João Batista anuncia com solidez a chegada do profeta de Deus, Jesus Cristo, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele proclama que a verdadeira flor em meio ao deserto da humanidade está prestes a brotar do velho tronco (judaísmo) que, outrora, aparentava estar sem vida, sem criatividade e sem ardor missionário, mas que em suas raízes permaneciam sinais de esperança (os profetas).
Deus fará ressurgir das raízes secas do deserto do Oriente Médio, o verdadeiro rebento de oliveira, Jesus Cristo. João Batista em meio às águas lamacentas do rio Jordão proferiu solenemente: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu não sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias (v. 7).
A modo de conclusão, João Batista era anunciador da luz, mas não era a luz porque a luz por excelência é Jesus Cristo. Muitos moradores de Jerusalém e de toda a Judeia vinham até ele para confessar os seus pecados e serem batizadas por ele. E no diálogo revelador, escutamos a confissão de João Batista: “Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”. Com o fogo que não se apaga jamais.

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